quarta-feira, 21 de novembro de 2012

quantia

Se o que está recebendo é menos do que gostaria
Afrouxe a teimosia
Conforme-se somente com a quantia
A você oferecida.
Visualize sua vida com esse "menos"
Esqueça o "mais".
Pode se acostumar à essa fatia?
Faça uma adaptação ao seu dia-a-dia.

Não pode?
Opte pela rebeldia!
Jogue tudo para o alto e recomece.
Felicidade não se adia.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Quero viver de forma pacífica e honesta.
Não quero rodeios, não quero formalidades, não quero intermédios.
Sofro de um imediatismo patológico que intensifica os sentimentos. Isso inclui as dores, isso não exclui as alegrias. Isso significa não perder tempo com coisas superficiais. Isso também significa não me apegar a desafetos, desentendimentos. Isso significa não dar valor a sentimentos negativos com relação a outrem.
Gostaria que todos fossem felizes, que todos fossem sinceros, que todos vivessem bem-humorados. Mas isso não é real, nem para esses “todos”, nem tampouco para mim. Tenho maus dias, tenho mau humor sem motivo específico, tenho mau humor com causa determinada, tenho apatia... Mas gostaria de não ter, bem como gostaria que ninguém mais o tivesse.
Não sou perfeita, não sou santa, não ando por aí caminhando nas nuvens e distribuindo sorrisos e caridades – infelizmente. Mas nunca o mal ou a tristeza de qualquer ser me compraz. Muito menos faria algo pensando em prejudicar o mais antipático dos seres. Então por que frequentemente sou julgada como alguém ruim – ou seja lá qual for a definição que encontram para mim?
Minha aparência lhe causa uma má impressão? Crê que minha índole pode ser medida pelas minhas gargalhadas, pelas pessoas com as quais gosto de me divertir no final de semana ou pela bebidinha que curto tomar? Crê que minha alegria ao passar dirigindo com o som alto automaticamente me qualifica como alguém de pouco valor? Ou será que você acredita em histórias passadas de boca em boca – que se ouve de tantos por aí, sempre saída da boca de maldosos ou gente com nada de mais interessante a dizer?
Só declaro uma coisa a respeito de como me julgas: Se te olho muito séria, é porque não te conheço o suficiente para me inspirares um sorriso. Se contigo não falo, é porque não acredito que meu cumprimento lhe seja indispensável. Se pensas que te detesto, saibas que não me apego a esses sentimentos, e isso não é mero clichê. Posso até detestar tuas atitudes – as poucas das quais tenho conhecimento, mas desde quando isso te define como um todo?
Gostar, desgostar... Aprovar ou desaprovar... Vamos combinar uma coisa? Ainda que conviver com alguém seja difícil, dê a essa pessoa ao menos UMA chance. E que ESSA CHANCE seja de coração aberto, sem interpretações maldosas ou desconfianças. Se essa chance não for bem aproveitada por essa pessoa, ao menos você vai saber que tentou. Mas não pré-julgue, não construa um muro à sua volta antes disso.  Não sem antes ter tentado. Jamais.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Brittle Heart

Whilst I'm losing you
I do all the things
I know I'm not supposed to do
and say anything
I know I shouldn't say
Trying to get you to stay
Instead I just push you away

No one likes a brittle heart
The one you love shall only see
as your crushed self falls apart
Ain't gonna find no sympathy

I must stop calling out your name
'Cause begging is such a low blow!
Ice-cold water replacing flames
That got us together long ago 


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Decodificação


A verdade pode ser tão subjetiva
Vinda de seus lábios
Objeto do meu desejo
Da minha angústia
Do meu cortejo

O que mais posso querer
Do seu nexo
De tudo o que envolve o seu intelecto
E o que desperta em mim o sexo
De tudo o que diz respeito a você


Eu quero decifrar seus sentimentos
Será que é pedir demais?
Dissolver em palavras
A razão do meu tormento
E me trazer de volta a paz


Não é que eu duvide
Ou desdenhe
Da sua forma de demonstração
Às vezes opaca
Às vezes translúcida
Deixando à margem de comparação


Apenas preciso
De um gesto conciso
De um pouco mais de decisão
Cansei de ficar sozinha
Tentando ler suas entrelinhas
Falhando na decodificação


Não é que eu duvide
Mas o silêncio me agride
Como o juiz sem provas de um réu


Busco a forma mais concreta
Invasiva e indiscreta
De contemplá-lo ao laréu


E me pergunto diante disso
Se o meu querer é mesmo o saber
- o que quer que tenha a falar?
Pois que todo esse rebuliço
Não é para ouvir o que pensa
Mas o que eu quero que queira pensar